Quando olho para trás, para os anos de minha infância, vejo um filme em minha mente. São memórias vivas que me transportam para um tempo que não volta mais, mas que permanece eternamente precioso em meu coração. Hoje, no meu aniversário de 49 anos, quero compartilhar um pouco desse tesouro com vocês.
Lembro-me das brincadeiras no quintal da casa da minha avó, das risadas, dos abraços apertados e das conversas intermináveis com meus entes queridos. Cada aroma, cada som, cada sensação está gravada em minha memória de uma forma tão vívida que posso sentir novamente o cheiro do feijão da minha avó e ouvir as notas do violão do meu tio.
No entanto, ao folhear o álbum da minha infância, percebo que há uma lacuna nas fotografias. Não há registros visuais desses momentos preciosos. Naquela época, capturar uma imagem não era tão simples como hoje em dia. Cresci em uma era em que os telefones não tinham câmeras e as fotos eram tiradas com uma câmera analógica, que muitas vezes ficava guardada na gaveta.
E, no entanto, mesmo sem esses registros fotográficos, as lembranças da minha infância permanecem vívidas e significativas. Cada risada, cada lágrima, cada abraço é um tesouro que guardo em meu coração. Essas memórias moldaram quem eu sou hoje, ensinaram-me lições valiosas e deram-me força para enfrentar os desafios da vida adulta.
Hoje, mais do que nunca, sou grata por essas memórias e pela infância que vivi. Elas me lembram da importância de viver o momento presente, de valorizar os laços familiares e de apreciar as pequenas alegrias da vida. E embora não tenha fotos para reviver esses momentos, tenho a certeza de que as lembranças permanecerão vivas em minha mente e em meu coração para sempre.
Apesar de ter todas essas lembranças registradas em minha memória, há um desejo em meu coração de compartilhar muitas dessas experiências com minha filha. As fotos fazem muita falta, pois são uma maneira tangível de transmitir essas memórias para as próximas gerações.
Então, neste dia especial, quero celebrar a infância, agradecer por todas as experiências que moldaram quem eu sou e lembrar a todos nós da beleza das memórias, mesmo aquelas que não podem ser capturadas em uma fotografia.